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domingo, 28 de março de 2010

Leda Lúcia, um exemplo

Uma das coisas que mais conquista o meu respeito são aquelas pessoas verdadeiras, que faz o que faz por amor, e por isso faz com dedicação, buscando alcançar a perfeição. Quando essa pessoa tem como missão lecionar, a admiração se multiplica,afinal estamos em um país que ainda precisa compreender a real importância da educação para o seu desenvolvimento, e que necessita parar de fazer políticas em busca de números e investir em qualidade.
A nossa escola pública está desacreditada, reverter esta situação está nas mãos principalmente de quem vive o dia a dia da instituição, ou seja direção,funcionários,pais, alunos e professores, sendo que esse último tem papel fundamental, pois é ele juntamente com os estudantes, os agentes diretos do processo de educação.
Não quero aqui dizer que o professor tem que torná-se super herói e tomar para si os demais papeis presente no sistema educacional,porém, o que não pode acontece é usar os obstáculos para justicar as falhas que podem ser superadas em sala de aula. Cabe ao professor, reconhece o seu papel, se a sociedade assim não faz. Para mim, profissão de professor tem a mesma beleza e responsabilidade daqueles que exerce a medicina, ambos trabalham, de maneiras diferentes, com a vida.Se o individuo que estiver na frente de estudantes tiver a consciência, pensará melhor antes de ministrar suas aulas ao acaso.
Há pouco mais de duas semanas conheci uma pessoa que conquistou o meu respeito por assumir o que é ser professor.Seu nome é Leda Lúcia e os seus olhos brilhavam ao contar sua trajetória: começou ensinar ao quatorze anos,sua preferência são por grupos excluídos, pois um dia se sentiu pertencente a eles, já trabalhou com meninos em situação de risco, e também no projeto de alfabetização de jovens e adultos, que no estado da Bahia é denominado Todos pela a educação, no TOPA foi premiada como melhor alfabetizadora e por isso recebeu o prêmio das mão do Presidente Lula, motivo de orgulho para ela, atualmente Leda Lúcia dedica-se ao curso de Educação no Campo oferecido pela Universidade Federal da Bahia, onde é aluna.

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